Por Cairo Arruda
(membro da ACI)
Na proporção que o tempo passa, e que os nossos três netos vão crescendo e aguçando mais e mais o espírito de curiosidade, observação e a inteligência, e, em conseqüência, aumentando a sua capacidade para “aprontarem”, nós (eu e a esposa Mirian) continuamos desfrutando da boa sensação de ser “avós-coruja”, e nos divertindo bastante com as proezas e precocidade de todos eles, notadamente do Mandir (de quatro anos e meio), que está mais próximo da gente, e almoça conosco, juntamente com a sua mãe, todos os domingos.
Hoje, mais que antes, aprendemos muito com as crianças, pois, o próprio progresso em tudo, concorre para deixá-las mais observadoras, audaciosas e precoces, havendo, é claro, umas que nos chamam mais a atenção.
O Mandir, pela sua inteligência e poder de observação, impressiona-nos. Ele é arredio para com alguns, tratando-os, até mesmo os avós, (maternos e paternos) com certa indiferença, não, porque não goste dos progenitores, mas por ter muita “coisa” do pai, a começar pela aparência física. Possui uma peculiaridade interessante: prima pela pronúncia correta das palavras proparoxítonas; emprega corretamente, nas mais das vezes, a concordância verbal; não aprecia excesso de mimo, a não ser por parte dos pais; é por demais adaptável às circunstâncias; e muito disciplinado em matéria de alimentação: não se alimenta com nada que contenha açúcar; não toma leite e nem come os seus derivados (só de soja); carne de qualquer espécie; ovos e peixes. Enfim, é um verdadeiro vegetariano.
Certa feita, em plena hora do almoço, tudo indicando que soubera que nós tínhamos incluído o peixe no nosso regime alimentar, alertou-me: “vovô, você sabe que o bichinho sente dor quando está morrendo?”
Em se tratando de peripécia, vejam a última dele: deparei-me com um seu amiguinho, e este, orientado pelo seu genitor, enviou um abraço para o Mandir. No dia seguinte, encontrando-me com ele e a mãe, disse-lhe: Mandir, o Gabriel lhe mandou um abraço, você quer? Quero, respondeu. Então, abri os braços para abraçá-lo. Mas, ao verificar que se tratava de um simples abraço, afirmou, incontinente: “Não quero”, e fechou a cara. Este comentarista e a genitora do Mandir riram á bessa com mais uma que ele aprontou.
E-mail: cairomiri@yahoo.com.br
Na proporção que o tempo passa, e que os nossos três netos vão crescendo e aguçando mais e mais o espírito de curiosidade, observação e a inteligência, e, em conseqüência, aumentando a sua capacidade para “aprontarem”, nós (eu e a esposa Mirian) continuamos desfrutando da boa sensação de ser “avós-coruja”, e nos divertindo bastante com as proezas e precocidade de todos eles, notadamente do Mandir (de quatro anos e meio), que está mais próximo da gente, e almoça conosco, juntamente com a sua mãe, todos os domingos.
Hoje, mais que antes, aprendemos muito com as crianças, pois, o próprio progresso em tudo, concorre para deixá-las mais observadoras, audaciosas e precoces, havendo, é claro, umas que nos chamam mais a atenção.
O Mandir, pela sua inteligência e poder de observação, impressiona-nos. Ele é arredio para com alguns, tratando-os, até mesmo os avós, (maternos e paternos) com certa indiferença, não, porque não goste dos progenitores, mas por ter muita “coisa” do pai, a começar pela aparência física. Possui uma peculiaridade interessante: prima pela pronúncia correta das palavras proparoxítonas; emprega corretamente, nas mais das vezes, a concordância verbal; não aprecia excesso de mimo, a não ser por parte dos pais; é por demais adaptável às circunstâncias; e muito disciplinado em matéria de alimentação: não se alimenta com nada que contenha açúcar; não toma leite e nem come os seus derivados (só de soja); carne de qualquer espécie; ovos e peixes. Enfim, é um verdadeiro vegetariano.
Certa feita, em plena hora do almoço, tudo indicando que soubera que nós tínhamos incluído o peixe no nosso regime alimentar, alertou-me: “vovô, você sabe que o bichinho sente dor quando está morrendo?”
Em se tratando de peripécia, vejam a última dele: deparei-me com um seu amiguinho, e este, orientado pelo seu genitor, enviou um abraço para o Mandir. No dia seguinte, encontrando-me com ele e a mãe, disse-lhe: Mandir, o Gabriel lhe mandou um abraço, você quer? Quero, respondeu. Então, abri os braços para abraçá-lo. Mas, ao verificar que se tratava de um simples abraço, afirmou, incontinente: “Não quero”, e fechou a cara. Este comentarista e a genitora do Mandir riram á bessa com mais uma que ele aprontou.
E-mail: cairomiri@yahoo.com.br
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