A festa pode estar pra lá de borocoxô mas quem não se anima ao rever familiares e amigos? É este o sentido do nosso encontro anual. Ver que a cada ano chegam pessoas que ainda não tinham vindo já é tudo. Sentimos falta dos que não puderam comparecer este ano mas todos estiveram de alguma forma presentes através da nossa lembrança. Colegas do Grupo Escolar D. Francisco de Assis Pires, do Ginásio XI de Agosto, antigos vizinhos que migraram para longe e agora voltam para o reencontro. Gente que não está nem um pingo interessada na politicagem local e que fica um pouco decepcionada ao ver que veio de tão longe e encontrou um Ipaumirim de iniciativas acanhadas, tão fora das demandas que movem o mundo no século XXI.
Ip congelou no tempo o discurso e a ação. Pequeno, dividido, refém de interesses insignificantes. Um jeito antigo de ser como se ainda fosse possível pensar-se e se guiar pelos mesmos princípios e métodos ultrapassados que iluminaram suas antigas lideranças. Ip vive o vácuo entre o passado precário e a falta de rumo na atualidade. Não se preocupou e nem se preocupa em incentivar a formação de jovens lideranças. O resultado tá aí: entre o passado e o futuro, o presente é um limbo. Somos invisíveis e dependemos da insuportável e humilhante caridade política de lideranças estrangeiras. Dali e d’acolá. Daqui, nada.
Com uma identidade impregnada de ranços, Ip consegue minar até iniciativas saudáveis como deveria ser a ACRI que foi imaginada por Zenira como um abrigo para muito além das miudezas da alma e da politicagem local.
Precisamos compreender a ACRI como um território comum a todos, sem vinculações partidárias e sem abrigar os resíduos da querela política mal resolvida. Seria até inconseqüente imaginá-la como um gueto partidário num lugar em que a migração entre partidos é mais diversificada e veloz que rodízio de pizza.
Para se renovar e não repetir os erros históricos da política, a ACRI precisa se repensar, mudar o seu modelo de gestão e ação, inovar nas suas iniciativas e sair da mesmice. Que pelo menos a entidade seja um momento de respirar democracia e participação. Que tenha uma ação mais ampla, mais dinâmica e mais presente no cotidiano de Ip. Se não mudarmos, vamos continuar igual ao nosso modelo político: decadente, interesseiro e ultrapassado.
ACORDA ALAGOINHA!
Ip congelou no tempo o discurso e a ação. Pequeno, dividido, refém de interesses insignificantes. Um jeito antigo de ser como se ainda fosse possível pensar-se e se guiar pelos mesmos princípios e métodos ultrapassados que iluminaram suas antigas lideranças. Ip vive o vácuo entre o passado precário e a falta de rumo na atualidade. Não se preocupou e nem se preocupa em incentivar a formação de jovens lideranças. O resultado tá aí: entre o passado e o futuro, o presente é um limbo. Somos invisíveis e dependemos da insuportável e humilhante caridade política de lideranças estrangeiras. Dali e d’acolá. Daqui, nada.
Com uma identidade impregnada de ranços, Ip consegue minar até iniciativas saudáveis como deveria ser a ACRI que foi imaginada por Zenira como um abrigo para muito além das miudezas da alma e da politicagem local.
Precisamos compreender a ACRI como um território comum a todos, sem vinculações partidárias e sem abrigar os resíduos da querela política mal resolvida. Seria até inconseqüente imaginá-la como um gueto partidário num lugar em que a migração entre partidos é mais diversificada e veloz que rodízio de pizza.
Para se renovar e não repetir os erros históricos da política, a ACRI precisa se repensar, mudar o seu modelo de gestão e ação, inovar nas suas iniciativas e sair da mesmice. Que pelo menos a entidade seja um momento de respirar democracia e participação. Que tenha uma ação mais ampla, mais dinâmica e mais presente no cotidiano de Ip. Se não mudarmos, vamos continuar igual ao nosso modelo político: decadente, interesseiro e ultrapassado.
ACORDA ALAGOINHA!
ML
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